A exemplo de Florianópolis, com os programa ‘Floripa se liga na rede’, algumas outras cidades do litoral de Santa Catarina estão realizando, em parceria com a companhia de saneamento local, ações de fiscalização sanitária com objetivo de identificar irregularidades nas ligações de esgoto na rede pública de coleta.
Entre as irregularidades mais comuns está a falta da caixa de gordura ou caixas inadequadas, sem a presença de um dispositivo que retenha a gordura na caixa e que evite o encaminhamento para rede coletora.
A caixa de gordura deve ser implantada para receber, exclusivamente, os efluente provenientes de pias de cozinha, churrasqueiras e máquinas de lavar louças, e devem ser instaladas em local com boas condições de ventilação e fácil acesso para manutenção.
Quando está corretamente projetada, a gordura fica retida e forma um resíduos pastoso, que deve ser removido com determinada frequência, que vai depender do tamanho da caixa e dos hábitos de uso de gordura dos moradores.
Mas você sabe qual a maneira correta de descarte desse material?
A caixa pode ser limpa pelo próprio morador, e a pasta branca que forma na superfície deve ser retirada utilizando luvas de borracha e sacos plásticos, e posteriormente encaminhada para o lixo comum, a ser recolhido pela prefeitura.
No caso de condomínios ou estabelecimentos comerciais, que possuem caixas maiores, a limpeza pode ser feita contratando um caminhão “limpa-fossa”, que possua licença ambiental para a atividade. Neste serviço está incluída a coleta do efluente e o transporte até uma Estação de Tratamento de Esgoto, preparada para tratar e dar a destinação final adequada.
O que não deve ser feito, de maneira alguma, é remover o dispositivo de retenção de gordura para permitir o escoamento do material para a rede de coleta pública. Este descarte pode gerar entupimento na rede e danificar os equipamentos presentes em estações elevatórias e estação de tratamento.